domingo, 6 de julho de 2008

Poema III

"daí-mo teu legado
ouvide ao sentir
interno luzir
de um trono gelado

ilóta calado
vítima onde rir
a mesmice vir
novir ultrajado

alerta ignavo
semeando vida
provocando iras

uma voz ouvir
toda a ufanar
outra zurzidela"

Ronald Wegner Neto
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Sim! Sei lá o que escrevi, acho que usei métrica, mas desta vez tentei brincar de soneto com outra regra que não tem graça se eu contar. Não sei fazer poema, admito. Mas eu faço! Não sei flar de poesia. Mas eu falo! Sei lá o que fazer. Mas eu faço! Qualquer semelhança com algo que já tenho ouvido, não é mera coincidência, apenas fiz algo no estilo. Eu usei quatro regras base para o soneto, sendo uma delas a métrica e rimas das duas primeiras estrofes. Pode não trazer muito significado embutido por ter usado duas regras absurdas, mas ele que deu a graça do soneto para mim. Por incrível que pareça até gostei do resultado. Minhas lucubrações são até vez ou outra produtivas. Preciso aprender a usar mais sílabas poéticas, heróicos e alexandrinos não são para mim. Sim! Eu gosto de métrica e regra estranhas para fazer um poema, trabalhar em cima do que você mesmo se impôs. Daqui uma semana odiarei o poema e as regras que usei nele, até mesmo o significado pode ser inútil daqui algum tempo. A verdade é que os 3 últimos versos foram meus preferidos.
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Escrevi muito pouco e quase nada de útil. Talvez seja só isto agora! Só isto!

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