terça-feira, 19 de agosto de 2008

Nossonhosalinguarúantia.

Acordei com uma idéia. Vou ver se ela fica boa escrita como eu pensei que poderá ficar. Vou usar de invencionismos escritos, neologismos não justificados e variantes, dando um ar mais meu ao texto. Repare já no começo como posso estar usando um apóstrofo do jeito errado, farei isto mais vezes, espero.
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Tenh'agora eu'ma imagem su'em minhé'mêmoria. Etérea tend'em vista é a imagem pormim inaltocável, já qu'é da memória. Faço datú'imagem parte dum sonhônde 'quê sei demím pode-lá-ter-la, fazendúso'ssim d'eu inaltocável plarreal. Est d'fanei'meu onde comcêio-te'm braços meus, ondórmes. Essesseu cabelo espraiado demêu arfejaiar d'conmeus quirodáctilos sederênte'desta prai'qu'é tu'd'eu, prámim. D'olhos d'dormidos, silãt'ambiente senão por'túa barulha d'respirar detú; dlábios comigual fechos, d'abrires levesê rápidos porperpassar d'língua detí cômoem for pequen'mostrada como quemê dize: óscla-mágora, soutúa'ssim. Dhoras passar retoma-tá'cordar, diz-meres dizdidos d'amor, dequ'é bom mesmo qu'seja cochlar nemêu cólo'teu padâ'proveitar-ti. Falados d'bem agora vêm'ntão vrisar perto demeus lávios, a ósclar bem encarinhentá'ssim. Beijará'ssim promúi tempassar, pormáis tempassar 'inda tere-mo-te-nosá'ssim.
Com'êu tá'mo e nem sábes-tu. Com'êu sei qu'mê'mas, só qu'é d'êu ter-rô mêde provaríst'então. Ósclês atí m'o bem qu'rer, durm'êu ágorá-ssim.
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O título surgiu no meio do texto, onde esta palavra serve para dizer de como pode ser a nossa linguagem de sonhos, a língua dos sonhos das pessoas, que se diz bem de verdade, mas que para entender ou usar dela se faz diferente, estranho sem muita regra, assim como a paixão é (ao menos para mim, talvez seja uma palavra só minha, e vai permanecer assim por muito tempo). Gostei muito de escrever desta maneira, como se fosse uma maneira minha de dizer em português da minha pessoa, dos meus sonhos, dos meus sonhos. Usei algumas palavras para lembrar de praia, que agora no inverno me soa agradável, pois lá não está tão quente, faz ventar muito, bem vale estar lá para repousar assim.
Acordei com a idéia deste texto e aí está ele. Meus olhos estão cansados agora. Fui dormir onze e meia da noite, acordando por volta das 3 da manhã, horário que insisti em dormir até às 4 da manhã, fazendo então que fui lavar a louça, secar, guardar, limpar o balcão da cozinha, comer um pouco, tomar algo e só agora então dormir após escrever este texto. O sonho meu estava bem claro, difícil escrever-lo como ele queria, como eu queria. Para mim ficou bom, quando gosto muito de escrever um texto, mesmo sendo mal escrito e sem sentido, eu gosto dele. Espero escrever outros textos assim. Mas... Como já disse algumas vezes: boa noite. Bom dia.

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

É chegado algum tempo já, agora.

Trovai amor, que é já chegado o tempo. Faze-me do meu nome agora, tua música de acalento próprio. Um pouco de mim é já parte do teu sonho, admite e me cantes, entoe-me pela tua bandeira, tua vontade sou eu, sei bem disso. Nem podia ser diferente se também te desejo com meus ardores de paixão. Um pouco vem queimando a tua cara já, tua voz já não chega mais pelos ares desta terra, vem pela ligação que nossos corpos querem ter e já formaram como que de repente, vem cada vez mais forte pedindo para impluir com toda esta distância d'agora. Vamos então! Desejas a mim, cada vez mais e não sabes como lidar com isto. Apenas liberte-te, segue isto e venha doar-te a mim, perceberás que paixão não é mais vergonha, apenas uma festa no coração de qualquer gente, gente sozinha ou muita gente, toda gente quer estar assim.


Já sofri nas sombras do meu quarto, quantas vezes fiz teu nome minha vontade, meu martírio. Se eu sofro, segues então n'alguma confusão, não sabe bem o que é isto que te inunda. São os pedaços meus que te chamam. Chega de baixeza, meus pedidos de você são menos pedantes, já estou nas ensanchas de te trazer d'uma vez por todas. Já não vale amar devagar, perdemos tempo demais. Não serei outra vez um amante sofredor. A dúvida agora fique da tua parte, pois sabes bem que já te aceito.
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Acho que ficou tudo muito confuso este texto, mas um dia hei me melhorar dizer o que eu acho disto que aconteceu comigo na hora que o começo do texto surgiu na minha cabeça. Melhor deixar aqui e pronto.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Coisas paradas.

Comecei a fazer um cachecol, fiz menos menos de 5 centímetros, está lá paradinho, onde deixei de fazer. Um livro que um amigo me emprestou está ali, paradinho, antes da metade onde parei de ler, mas também era bem chato. Harvest Moon do Super Nintendo, parei 'inda no primeiro verão, quando era criança chegava pelo menos no segundo outono com o mesmo pique do primeiro dia de jogo. Alguns livros que ganhei nem os abri para ler o começo, estão com cara de comprados ontem mesmo alguns que tem no máximo um ano. Compensando tenho dicionários em frangalhos, talvez eu cuide mal deles, mas que vivo a folhea-los isto é verdade.

Estou de algum jeito parando, ficando velho demais cedo demais. Sei lá se das amarras, talvez das minha prisões solitárias, meu ostracismo. Não estou com a disposição que era típica dos meus anos de infância. Daqui algum tempo este blog vai parar também. Ficará mais uma memória incompleta da minha existência seguindo dos próximos anos da minha vida.

Eu só paro de parar quando já é parte do meu sono, quando não pretendo parar, mas depois de algum tempo paro novamente. Sei lá qual parar que eu paro, ou se parando paro alguma coisa, o mundo ao menos não parece parar. As pessoas ao meu redor pretendem continuar sempre, ou o máximo que conseguirem sem parar. Todos parecem tão animados, determinaos. Eu tão sozinho, desleixado, deixado para trás. Quando tentam me colocar é por alguma dor, pena, sofrimento que acham que tenho. Sim eu os tenho, mas não quero subir por eles, que me deixem em paz neste quesito, aquele que eu achar que mereço contarei o que me aflige. Não tende apenas estragar o pouco de felicidade que 'inda me resta.

Enrolei demais, fugi do assunto, sei lá; melhor eu parar.

domingo, 10 de agosto de 2008

D'alguma motivação

Primeiramente quero dizer que a janela não quer abrir direito em aspecto algum, sendo assim não conseguirei deixar o texto com margem justificada. Em segundo lugar quero mandar um beijo para meu pai, minha mãe, meus irmãos, toda minha família e me agarrar no processo.

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Deste um ano e meio que passou desde que entrei na faculdade, vivo a pensar (pricipalmente depois do primeiro semestre) algum motivo para minha constante desanimação, falta de motivação. Boa parte do que ando fazendo vem trazendo certas decepções para algumas pessoas. Um ideal meu foi de sempre tentar ser alguma pessoa mutante, nova e diferente perto de amigos e outras pessoas, alguém sempre disposto a dar frutos, ser alguma espécie de surpresa. Dar frutos por algum tempo e depois decepcionar não é alguma espécie de surpresa que normalmente tende a por algum fim na situação toda? Talvez não, mas eu quero ver assim, se ajuda a me entender.

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Nota de correção: De maneira mui sutil e principalmente imbecil ví que eu estava editando html.

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Voltando.

Muitas das pessoa que ultimamente eu dei alguma espécie de esperança acabei decepcionando de alguma maneira ignorante, preguiçosa, ruim para ambas as partes. Talvez ultimamente algum empenho tenha crescido em mim, mas vez ou outra eu dor por querer decepcionar de alguma maneira idiota. Sei lá se devo 'inda me relacionar com alguém. Estou chato ultimamente, com sono e de saco cheio. Na verdade agora estou assim. Vou dormir daqui a pouco se tudo der para isto.