segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Coisas paradas.

Comecei a fazer um cachecol, fiz menos menos de 5 centímetros, está lá paradinho, onde deixei de fazer. Um livro que um amigo me emprestou está ali, paradinho, antes da metade onde parei de ler, mas também era bem chato. Harvest Moon do Super Nintendo, parei 'inda no primeiro verão, quando era criança chegava pelo menos no segundo outono com o mesmo pique do primeiro dia de jogo. Alguns livros que ganhei nem os abri para ler o começo, estão com cara de comprados ontem mesmo alguns que tem no máximo um ano. Compensando tenho dicionários em frangalhos, talvez eu cuide mal deles, mas que vivo a folhea-los isto é verdade.

Estou de algum jeito parando, ficando velho demais cedo demais. Sei lá se das amarras, talvez das minha prisões solitárias, meu ostracismo. Não estou com a disposição que era típica dos meus anos de infância. Daqui algum tempo este blog vai parar também. Ficará mais uma memória incompleta da minha existência seguindo dos próximos anos da minha vida.

Eu só paro de parar quando já é parte do meu sono, quando não pretendo parar, mas depois de algum tempo paro novamente. Sei lá qual parar que eu paro, ou se parando paro alguma coisa, o mundo ao menos não parece parar. As pessoas ao meu redor pretendem continuar sempre, ou o máximo que conseguirem sem parar. Todos parecem tão animados, determinaos. Eu tão sozinho, desleixado, deixado para trás. Quando tentam me colocar é por alguma dor, pena, sofrimento que acham que tenho. Sim eu os tenho, mas não quero subir por eles, que me deixem em paz neste quesito, aquele que eu achar que mereço contarei o que me aflige. Não tende apenas estragar o pouco de felicidade que 'inda me resta.

Enrolei demais, fugi do assunto, sei lá; melhor eu parar.

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