domingo, 20 de julho de 2008

Lucubração de algum acalento ainda a noite.

Soneto do acalento previsto.

'Inda surgindo um verseto
Das noites sequer dormidas
Compostas d'oras doídas
Construíndo teu soneto

Mas toda minha alegria
Teria algum fim já pronto
Típico de qualquer conto
Qual tu'espera me faria

Quero escutar um rangido
Saber que te aconchegares
Sentir-mo corpo tangido

Suspirando por meus ares
À luz fraca como vela
Dormir no acalento dela

(Ronald Wegner Neto)
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Achei que poderia mudar um pouco de um para o outro e ver como cada um reage aos meus desejos. Assim escrevi dois sonetos como se um fosse outro lado do outro.
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Soneto do acalento querido

'Inda surgindo em versetos
De noites nada dormidas
Nas quais senti as feridas
Falta tua em meus sonetos

Que toda minha euforia
Tenha algum fim em meu pranto
Lírico para algum canto
Qual te esperar causaria

Ouvir da porta um rangido
Ter que foi tu que a abrires
Sentir-mo corpo tangido

Saber que foi tu que vires
Mulher minha bem querida
Mesmo falsa tua vinda

(Ronald Wegner Neto)
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Talvez um seja certo, outro pedante. De certo não sei porque insisto em escrever poemas (tentar los escrever), sendo que não sou muito bom com eles.

2 comentários:

isabela. disse...

achei que ficaram bonitos.
sei lá, não consegui pensar em outra palavra, apenas "bonitos"

VOLTEEEEEEEEEEEEEEEEI!!!

:D

Artur Lira disse...

Eu ate me perco um pouco na complexidade do poema, um dia ainda escrevo como você...um dia..